domingo, 11 de outubro de 2009

GCMS criam movimento por projetos



10/10/2009 - SEGURANÇA

GCM cria movimento por projetos de Segurança

Por: Gustavo Pinchiaro
João Carlos Conigero: grande demanda ambiental. Foto: Antonio Ledes

Grupo de guardas quer que o prefeito Oswaldo Dias institua uma comissão de projetos a serem criados e apresentados ao Ministério da JustiçaUm grupo de cinco GCMs (Guarda Civil Municipal) assumiu o papel de interlocutor com o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), para angariar novos investimentos para capacitação da Guarda junto ao Ministério da Justiça. O grupo já tem alguns projetos “engatilhados”, mas depende da aprovação do prefeito, já que as propostas devem ser enviadas pela Prefeitura à União. Com a falta dessa prática da gestão passada, de acordo com os GCMs, a Administração deixou de receber cerca de R$ 13 milhões só no ano passado.A proposta foi uma sugestão do ex-secretário de Segurança Pública, Agnaldo Moreira (PT), morto em acidente de trânsito em junho deste ano, aos GCMs João Carlos Conigero, Otílio, Gerson, Efraim e Cícero, que também são ligados ao PT. “Ele disse para a gente que tínhamos que tomar a frente desses projetos e sugerir que ele trataria de encaminhar os projetos ao Ministério da Justiça”, explicou Conigero. O próximo passo é conversar com o prefeito e reivindicar que ele instale uma comissão de projetos para oficializar o grupo.O processo de criação de projetos está bem avançado. Durante as Conferências de Segurança Nacional e Estadual, o grupo estabeleceu contato com funcionários do Ministério da Justiça responsáveis pela análise dos projetos. “Eles explicaram direitinho como fazer o projeto. Temos que discriminar e especificar tudo, inclusive os gastos”, disse Conigero. O grupo já tem pronto o projeto para criar um Grupamento Ambiental na cidade. “A demanda ambiental é grande na cidade. Temos muitas áreas de mananciais no município e parques ecológicos como o do Guapituba”, justificou Conigero. Com o projeto, a guarda de Mauá seria capacitada a trabalhar na preservação do Meio Ambiente com treinamentos específicos e receberia novos equipamentos de segurança. Outra questão colocada como urgente por Conigero é a aquisição de novos equipamentos para a guarda, em especial armas não letais. “Quando o MTST invadiu a Prefeitura, nós estávamos armados com revólveres e essa não era a arma adequada para ocasião. Eles estavam muito próximos e não eram bandidos”, explicou. Para Conigero, garantir esses investimentos é também garantir a formação social do cidadão mauaense. “Nós também vamos ter projetos de formação social para a população. É mais fácil trabalhar em segurança com políticas públicas do que com guardas armados nas ruas”, comentou. Mauá não possui o título de cidade Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), fator que facilita a transferência de verbas da União para segurança. O secretário de Segurança Pública, José Alves Cavalcanti, garantiu que vai trabalhar para garantir o selo e manter bom diálogo com a corporação.

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