quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


Servidores de Mauá aguardam abono salarial
Por: Gustavo Pinchiaro (gustavo@abcdmaior.com.br)


Oswaldo atendeu algumas reivindicações da categoria, como o retorno do restaurante. Foto: Luciano Vicioni




Sinserv reivindica abono de R$ 300 e não vê perspectiva de pagamento

O funcionalismo público de Mauá poderá ficar sem o “presente de natal”. Isso porque, a negociação entre Prefeitura e Sinserv (Sindicato dos Servidores Públicos) pelo abono salarial de R$ 300 não tem previsão para ser finalizada, pelo menos até o final deste ano. De acordo com o presidente do Sinserv, Jesomar Lobo, a última resposta do secretário de governo, José Luiz Cassimiro, foi de que a proposta ainda está sendo analisada pela Administração.

Sinserv e Prefeitura negociam o abono desde o inicio do ano. A proposta é uma alternativa ao reajuste salarial, já que o abono não sofreria com a taxação de impostos trabalhistas. Após um ano de pagamento, o Sinserv tentaria incorporar o abono ao salário.

Caso o abono não seja resolvido até o fim deste ano, o sindicato promete alterar as estratégias de negociação para garantir o beneficio. “Vamos nos estruturar e visar a união da categoria. Sempre pensando no caminho da vitória que é a conquista do abono salarial”, explicou Lobo.

Além disso, o Sinserv encomendou um estudo com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos) para analisar as “perdas salariais” do funcionalismo mauaense. “Vamos ver quanto é o rombo e vamos trabalhar em cima dessa pauta”, afirmou Lobo.

Sem atrasos – No mesmo período do ano passado, quando o prefeito era Leonel Damo (ex-PV, 2006-08), o funcionalismo sofreu com os salários atrasados. Tanto que os ordenados só foram quitados na gestão Oswaldo Dias (PT). O décimo terceiro, inclusive, foi pago em duas parcelas neste ano. A primeira no meio do ano e a segunda caiu na conta dos trabalhadores nesta sexta-feira (11/12).

O prefeito ao longo deste ano atendeu algumas reivindicações do sindicato, como o retorno do restaurante nas dependências da Prefeitura e o aumento da licença de gravidez de 120 para 180 dias.

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