Com base no dieese: superintendente da Guarda Municipal defende salário de R$ 3 mil para agentes; guardas agiriam agora como policiais militares
O superintende da Guarda Municipal José Bernadino (PPS) surpreendeu a todos ao defender a readequação de função dos seus subordinados. O curioso é que a medida traz consigo uma ampliação significativa no salário da Guarda, o que oneraria em muito a folha de servidores do município. Não é costumeiro ver um auxiliar de governo defendendo um encargo tão pesado nas contas.
“Precisamos defender o que é justo. Eu acho que o salário do guarda municipal deveria ser no mínimo R$ 3.000,00”, afirmou Bernadino.
Para justificar o aparentente 'estrondoso' valor, o superintendente usou como parâmetro dados do Dieese, dando conta que esse seria a cota mínima necessária para um cidadão viver com a dignidade expressa como 'direito' na Constituição.
"Defendo que esse reajuste seja dado à todas as categorias profissionais do país", declarou.
Questionado sobre os impactos que o acréscimo salarial traria ao erário público, o superintendente não cedeu à sua posição e contra argumentou taxativo: “Essa medida não vai quebrar nem Prefeitura e nem Governo”.
Conhecida como PEC-534, o projeto tem como objetivo modificar as competências da guarda municipal. Atualmente apenas autorizada à prestar serviços de proteção aos bens públicos, a exemplo do que acontece na Paraíba, caso seja aprovada a PEC, os guardas passarão também a zelar pela segurança da população, como fazem os policiais militares. Com isso, ampliando a competência, aumentariam consequentemente seus salários.
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